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Decreto assinado por Lula autoriza compra de energia da Venezuela

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje, em visita a Parintins, no Amazonas, um decreto que amplia o intercâmbio de energia elétrica do Brasil com países de fronteira. O decreto permite a importação de energia da Venezuela para Roraima. Com a decisão, o Brasil deve voltar a comprar energia da hidrelétrica de Guri, no Rio Caroni, no estado de Bolívar.

Essa importação já era feita pelo estado de Roraima, único que ainda não está conectado ao Sistema Interligado Nacional, uma rede que liga todos os outros estados brasileiros por meio de linhas de transmissão elétrica. A compra da energia venezuelana foi interrompida no governo de Jair Bolsonaro.

Atualmente, o Brasil faz intercâmbios de energia com Argentina e Uruguai. Com o Paraguai, o intercâmbio é realizado por meio da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Durante a viagem, Lula relançou o programa Luz para Todos, que busca universalizar o acesso à energia elétrica em locais remotos do país.

Em entrevista à GloboNews, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que parar de comprar energia da Venezuela foi uma decisão ideológica de Bolsonaro.

— Uma decisão distorcida do interesse público deixou de comprar essa energia de Guri e passou a comprar energia de três usinas: duas a gás e uma a óleo, colocando mais de 40 caminhões por dia na BR-174 levando óleo diesel até a usina — afirmou.

O ministro salientou que se trata de energia limpa e renovável e que a usina de Guri volta a ter um papel importante.

O governo argumenta que a importação de energia tem o objetivo de reduzir a Conta de Consumo de Combustível (CCC), que custeia a energia em sistemas isolados no Norte do país, os incentivos a fontes de energia renováveis e a Tarifa Social. Paga por todos os consumidores de energia elétrica do país, a CCC está orçada este ano em R$ 12 bilhões.

Ao reduzir o custo da energia fornecida à população de Roraima, os consumidores de todo o país seriam beneficiados, argumenta o governo Lula.

A compra de energia elétrica precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), após manifestação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da deliberação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico quanto ao preço e à quantidade a ser importada.

 



07/08/2023 – Grupo Guaramano

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