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A trajetória do Inter na Libertadores terminou na frente do seu torcedor. E da pior maneira possível, com uma eliminação de virada para o Fluminense. Segundo o comentarista da Rádio Guaíba Carlos Guimarães, que comentou o jogo dessa quarta, o Colorado pecou nos detalhes e cedeu à “loucura” do técnico Fernando Diniz, que no segundo tempo chegou a empilhar cinco atacantes para buscar o 2 a 1 no Beira-Rio.
“O Inter chegou à semifinal da Libertadores com méritos, mas não conseguiu matar o jogo. E esses méritos foram sufocados por detalhes, por erros cometidos por jogadores e pelo seu treinador. O Coudet não fez o seu time ‘furar a bola’ quando estava em vantagem e perdendo terreno. A partir daí, a sombra do ‘quem não faz leva’ ficou cada vez maior”, analisou Guimarães.
Para Guimarães, a eliminação colorada não pode ser considerada como um acidente. “Acidente é quando acontece uma coisa só, algo inesperado. Não adianta você ter volume de jogo e não transformar as chances em gol. Aqui eu posso até isentar o Coudet, mas não os jogadores. A conta vai para os caras. O Renê entregou uma bola no jogo de ida. E quando o Coudet fala que o Inter deixou de matar o jogo, ele também está atribuindo o resultado a um jogador dele em específico: Enner Valencia. Não tem como fugir dos fatos”, resumiu.
O comentarista da Rádio Guaíba ainda lembra que o Inter não soube conter a loucura de Fernando Diniz, que não teve medo de colocar cinco atacantes para pressionar o Inter no próprio campo. “O Fluminense jogou todo o segundo tempo assim. O Diniz colocou o Ganso até como um segundo volante num meio-campo que tinha dois jogadores. O Marcelo virou um meia. John Arias veio fazer a lateral esquerda e a defesa tinha apenas um zagueiro de origem. É uma eliminação daquelas aos moldes do Olimpia, em 1989”, disse.