Forte terremoto na noite de sexta-feira (8), no Marrocos, matou mais de 2 mil pessoas. O número de feridos também passa de 2 mil. O governo marroquino decretou luto nacional de três dias.
O terremoto durou apenas 15 segundos, mas provocou muita destruição. O epicentro do terremoto foi na Cordilheira do Atlas, a cerca de 70 km de Marrakech. O tremor foi sentido também em países africanos vizinhos e no sul da Europa.
Em Marrakech, a maior cidade perto do tremor, pessoas corriam na nuvem de poeira para buscar um local seguro. O tremor de magnitude 6,8, segundo o Serviço Geológico Americano, surpreendeu a todos. Muita gente não entendeu o que estava acontecendo.
Já passava das 23h, hora local, 19h30 em Brasília. Nas zonas turísticas, bares, boates e restaurantes estavam lotados. Vídeos que circulam nas redes socais mostram a correria, a desorientação. Com medo de novos tremores, muita gente achou mais seguro dormir na rua. Em um hotel, os hóspedes se abrigaram à beira da piscina.
Só de manhã foi possível ver o tamanho da destruição nas vielas estreitas de Marrakech. A cidade – que é Patrimônio Mundial da Unesco – sentiu fortes tremores. Uma comparação de fotos mostra o que restou da torre de uma mesquita na principal praça do centro histórico.
A Organização Mundial da Saúde diz que 300 mil pessoas foram afetadas de alguma forma pelo tremor. E a Cruz Vermelha Internacional acha que os esforços de resposta a esta tragédia devem duram anos, devido ao tamanho da devastação.
Os hospitais estão lotados de feridos e de quem quer ajudar. Muita gente correu para doar sangue, inclusive turistas. Onde as equipes de socorro não conseguem chegar, o resgate é improvisado. Já passa da meia noite no Marrocos, e a busca por sobreviventes continua. A cada hora que passa, fica mais difícil achar alguém com vida.