A cada cem litros de água potável tratada após captação em rios e mananciais no Rio Grande do Sul, 41,6 se perdem em vazamentos e nem chegam às torneiras de residências, comércios e indústrias. A análise é de estudo divulgado na segunda-feira (5) pelo Instituto Trata Brasil, organização de São Paulo dedicada ao debate sobre saneamento básico.
O desperdício diário em solo gaúcho, equivalente a 535 piscinas olímpicas, seria o suficiente para abastecer as residências de 2,15 milhões de gaúchos. A potencial população atendida com a quantidade perdida no meio do caminho supera o necessário para 1,49 milhão de moradores do Rio Grande do Sul sem acesso à água encanada.
As perdas em território gaúcho são piores do que a média brasileira e do que em Estados como Santa Catarina, Paraná, Bahia e Tocantins.